quarta-feira, 6 de outubro de 2010

sinner or saint?

Foi uma aventura... e foi divertida. Apesar da sensação de que ela não se repetiria -não com a mesma pessoa- toda aquela adrenalina ainda pulsava em seus vasos sanguíneos e o faziam desejar mais daquilo. Muito mais.
Seu senso do que é certo ou errado já estava bastante prejudicado, e ele talvez nem se importasse mais com algumas opiniões e com a sua própria trajetória que modelara seus julgamentos sobre ele mesmo.
Se era pecado, sinto muito, mas ele não podia mais negar a si mesmo. E, bem no fundo, ele tinha uma sensação de que nada mais importava se ele se aceitava.
O que os outros vão dizer vai apenas reforçar a ideia de que se importar com superficialidades e preconceitos já não o deixavam mais tão incomodado assim.
Sabia que não era o único cometedor do que ele anteriormente já havia julgado como um ato condenável e passível de castigo.
A partir daquele dia, estava aproveitando. Com um sorriso no rosto e uma mochila nas costas, indo pra faculdade. Aproveitando.
Só conseguia cantar uma música enquanto caminhava e ela era mais ou menos assim:


"And they say there's a heaven for those who will wait.
Some say it's better but I say it ain't.
I'd rather laugh with the sinners then cry with the saints.
Sinners are much more fun,
You know that only the good die young"

2 comentários:

livia pulga disse...

não existe pecado. existe sua consciência.
e como eu sempre digo...
Faça o que tem que fazer. Se não sabe o que tem que fazer... não faça nada... até que saiba o que tem fazer
e então, faça o que tem que fazer.
Uma vida boa é uma consciência tranquila de que tudo (ou quase tudo) valeu a pena!

Fru disse...

uma só palavra para vc Crú: FODA!
outra talvez: LOCO!